Conhecimento,
relações, comunicação
A Rede de Pontos de Cultura de Caxias do Sul participou da primeira oficina preparatória para o seu 2º Fórum no dia 16 de outubro, das 19h às 21h30min, na sala do Contapete, na Biblioteca Pública Municipal. A oficina “Conhecendo e Mobilizando Minha Comunidade”, realizada por Leandro Anton, coordenador do Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo, de Porto Alegre contribuiu para responder à demanda apresentada pelos Pontos de Cultura na edição 2011 do Fórum de como os Pontos de Cultura podem ampliar a articulação com as suas comunidades. Segundo Leandro Anton, é preciso conhecer, mapear a comunidade, pois somente a partir do conhecimento e reconhecimento das comunidade é possível estabelecer relações e promover uma comunicação contínua com os projetos do Ponto.
Comunicação
comunitária: relação de diálogo entre sujeitos
A Rede de Pontos de Cultura de Caxias
do Sul recebeu, dia 23 de outubro, das 19h às 21h30min, a professora
da UFRGS, Cristina Amélia Pereira de Carvalho, durante a realização
de mais uma oficina preparatória para o 2º Fórum da Rede. As
oficinas têm o objetivo de dar suporte aos Pontos de Cultura para a
realização dos pré-fóruns em suas comunidades.
Os pontos de cultura estabeleceram
como uma das prioridades para 2012 a discussão sobre o processo de
comunicação entre pontos de cultura e comunidade. A professora,
Cristina Carvalho, enfatizou em seu encontro que todas as
organizações precisam se organizar, inclusive a cultura. No
entanto, este processo precisa ser coletivo e não verticalizado.
Segundo ela, o Programa Cultura Viva é revolucionário, pois
inverteu a lógica de financiamento cultural no Brasil. Isto é, deu
oportunidade para que as manifestações culturais dos mais diversos
pontos do país pudessem acessar recursos federais para o seu
desenvolvimento. Por isso, é fundamental que os Pontos de Cultura
estabeleçam uma comunicação horizontal com suas comunidades,
criando organicidade e sustentação nos seus espaços de atuação.
“ A comunicação libertadora e emancipadora é a que permite ao
sujeito decidir o seu destino. Por isso, ela é uma relação de
diálogo entre sujeitos”, destaca Cristina.