26 de outubro de 2012

 
Conhecimento, relações, comunicação
 

A Rede de Pontos de Cultura de Caxias do Sul participou da primeira oficina preparatória para o seu 2º Fórum no dia 16 de outubro, das 19h às 21h30min, na sala do Contapete, na Biblioteca Pública Municipal. A oficina “Conhecendo e Mobilizando Minha Comunidade”, realizada por Leandro Anton, coordenador do Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo, de Porto Alegre contribuiu para responder à demanda apresentada pelos Pontos de Cultura na edição 2011 do Fórum de como os Pontos de Cultura podem ampliar a articulação com as suas comunidades. Segundo Leandro Anton, é preciso conhecer, mapear a comunidade, pois somente a partir do conhecimento e reconhecimento das comunidade é possível estabelecer relações e promover uma comunicação contínua com os projetos do Ponto.


Comunicação comunitária: relação de diálogo entre sujeitos

A Rede de Pontos de Cultura de Caxias do Sul recebeu, dia 23 de outubro, das 19h às 21h30min, a professora da UFRGS, Cristina Amélia Pereira de Carvalho, durante a realização de mais uma oficina preparatória para o 2º Fórum da Rede. As oficinas têm o objetivo de dar suporte aos Pontos de Cultura para a realização dos pré-fóruns em suas comunidades.
Os pontos de cultura estabeleceram como uma das prioridades para 2012 a discussão sobre o processo de comunicação entre pontos de cultura e comunidade. A professora, Cristina Carvalho, enfatizou em seu encontro que todas as organizações precisam se organizar, inclusive a cultura. No entanto, este processo precisa ser coletivo e não verticalizado. Segundo ela, o Programa Cultura Viva é revolucionário, pois inverteu a lógica de financiamento cultural no Brasil. Isto é, deu oportunidade para que as manifestações culturais dos mais diversos pontos do país pudessem acessar recursos federais para o seu desenvolvimento. Por isso, é fundamental que os Pontos de Cultura estabeleçam uma comunicação horizontal com suas comunidades, criando organicidade e sustentação nos seus espaços de atuação. “ A comunicação libertadora e emancipadora é a que permite ao sujeito decidir o seu destino. Por isso, ela é uma relação de diálogo entre sujeitos”, destaca Cristina.

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